Tudo o que um lápis pode conter

Espaço de partilha sobre as actividades de Expressão como Actividades Globalizantes e Interdisciplinares fundamentais no desenvolvimento da criança. Teve por base a acção de formação que já partilhei ao longo de alguns anos, mas pretende-se ir mais além...Compreender a arte da criança, simplesmente respeitando-a, nesse acto individualizado de expressão
livre, que só a si lhe pertence e como tal deve ser respeitado.
Espaço ainda para a literatura infantil como mediador e receptor da expressão livre e espaço para a arte em geral!



domingo, 14 de março de 2010

ILUSTRARTE



Chegados já à quarta edição da ILUSTRARTE, agora num novo local mas com a convicção dos organizadores de que o livro ilustrado é um veículo da melhor arte dirigida a todos os públicos!! Visitem que vale a pena!!


Nesta exposição está patente o primeiro Livro (História da Papoila) e o último publicado ( O livro das datas) de Luisa Ducla Soares. Entre cem livros publicados esta escritora tem deliciado leitores de todas as idades.
Deixo aqui o desafio:
Qual o vosso livro preferido desta autora??

2 comentários:

  1. Meninos de todas as cores...

    Aproveito para deixar um excerto...

    Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

    É bom ser branco
    porque é branco o açúcar, tão doce,
    porque é branco o leite, tão saboroso,
    porque é branca a neve, tão linda.

    Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:

    É bom ser amarelo
    porque é amarelo o Sol
    e amarelo o girassol
    mais a areia da praia.

    O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:

    É bom ser preto
    como a noite
    preto como as azeitonas
    preto como as estradas que nos levam para
    toda a parte.

    O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.

    Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:

    É bom ser vermelho
    da cor das fogueiras
    da cor das cerejas
    e da cor do sangue bem encarnado.

    O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:

    É bom ser castanho
    como a terra do chão
    os troncos das árvores
    é tão bom ser castanho como um chocolate.

    Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:

    É bom ser branco como o açúcar
    amarelo como o Sol
    preto como as estradas
    vermelho como as fogueiras
    castanho da cor do chocolate.

    Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

    Luísa Ducla Soares

    ResponderEliminar
  2. Bem..... isto é um pouco difícil para mim.... cofesso a minha ignorancia....não conheço muita coisa dela. A Maria Papoila é o que eu conheço melhor. Roberto Borges

    ResponderEliminar

Leituras

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Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o que o "meu lápis pode conter". EC

O Rei Inchado

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Todos os escritores do mundo têm a cabeça cheia de piolhos

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achimpa

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"um, dois, três, conta lá outra vez"

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Minhamãe

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Do outro lado do mundo

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A História de Van Gogh. O rapaz dos girassois

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Músicos contados aos jovens

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