Livros espalhados dos museus aos parques e jardins. |
No sábado, 23 de abril , comemorou-se o Dia Mundial do Livro. Uma data assinalada desde 1996 por iniciativa da Unesco e escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste mesmo dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge e recebem em troca um livro. Recentemente até, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo. A Portugal esta tradição parece ainda não ter chegado, mas desde há muito que o livro tem vindo a ser objeto de estudo e análise, muito para lá da sua leitura. O incentivo à leitura é, aliás, uma prática que qualquer Governo pretende promover e é talvez por isso que o Ministério da Cultura promove uma ação em torno da importância do livro e da leitura, em museus, palácios e monumentos sob a sua tutela, onde serão oferecidos cerca de dois mil livros aos visitantes. Entre os livros a distribuir estão obras como Os Lusíadas ou O Primo Basílio. E se é já na próxima semana que arranca também mais uma edição da Feira do Livro, é também na próxima semana que o EDUCARE.PT vai publicar uma reportagem com os livros que preenchem as vidas de vários alunos portugueses distinguidos por mérito escolar. Os livros dos alunos distinguidos Nesta reportagem vai poder perceber, por exemplo, qual o clássico da literatura portuguesa que mais marcou um dos alunos vencedores do Prémio faz «Portugal Melhor», atribuído pelo «Ciência Hoje» a um projeto intitulado "Palpita-me". O projeto envolveu alunos de uma escola de Aveiro e, entre dados com chamadas de atenção para os problemas cardiovasculares no nosso país, destaque para a construção de um eletrocardiógrafo. Poderia o João Ramos, um dos alunos envolvidos e premiados, preferir um qualquer livro de aventuras... mas em vez disso escolheu um de Eça de Queirós. O João Ramos tem 16 anos e já frequenta o primeiro ano de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Literatura infantojuvenil ou só... literatura? E isto da leitura e da literatura não tem idades. Prova disso é o que diz ao EDUCARE.PT o escritor Álvaro Magalhães. Um dos autores do livro Histórias e Canções em Quatro Estações refere que "não podemos escrever para crianças como se isso fosse uma coisa menor ou como se elas não percebessem o que querem os escritores contar". Esta é uma das opiniões que mais circula entre quem está habituado a escrever literatura infantojuvenil . Mais. Neste Dia Mundial do Livro muitos vão colocar a questão da divisão entre literatura infantojuvenil ou simplesmente literatura, a propósito da forma de catalogar as coisas no setor . Mais iniciativas Das várias iniciativas marcadas para este sábado, e para lá da já referida distribuição gratuita de livros em alguns museus, fique atento aos parques e jardins por onde passear, já que vai poder encontrar exemplares da revista Ler espalhados ao acaso. in: Educare |
Tudo o que um lápis pode conter
Espaço de partilha sobre as actividades de Expressão como Actividades Globalizantes e Interdisciplinares fundamentais no desenvolvimento da criança. Teve por base a acção de formação que já partilhei ao longo de alguns anos, mas pretende-se ir mais além...Compreender a arte da criança, simplesmente respeitando-a, nesse acto individualizado de expressão
livre, que só a si lhe pertence e como tal deve ser respeitado. Espaço ainda para a literatura infantil como mediador e receptor da expressão livre e espaço para a arte em geral!
terça-feira, 26 de abril de 2011
Dia Mundial do Livro comemora-se a 23 de abril
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