A Evolução do desenho infantil ( Parte II)
Para Lowenfeld (1961), quando a criança atinge o "estádio esquemático" (entre os sete e os nove anos), a criança representa a figura humana conseguindo desenhar quase todas as partes do corpo, ou mesmo todos os seus segmentos, como também é capaz de repetir uma mesma forma para representar o seu conceito de homem - o esquema.
Inicialmente, a figura humana, antes de se enriquecer com diversos pormenores, é representada por figuras geométricas, ou outras, que apenas têm significado no conjunto, pois isoladas, não têm relação com os segmentos do corpo que pretendem representar.
O esquema pode ser mais ou menos flexível ou então estereotipado. Assim, se a criança adapta o seu esquema, adapta-o à acção que quer representar, omitindo certas partes do corpo por não serem relevantes para o que pretende transmitir, ou então, exagerando outras para evidenciar o que foi importante na situação vivida. Trata-se de um esquema flexível.
Se, no entanto, a criança se fixa e se utiliza sempre em todas as circunstâncias o mesmo esquema sem o transformar, esse esquema é um estereótipo.
Lowenfeld (1961), refere que na transição do "estádio esquemático" para o início do "estádio do realismo", a criança enriquece o esquema da figura humana com pormenores que se aproximam da representação do real.
A influência do meio começa a fazer-se sentir de modo mais consciente e os objectos são representados minuciosamente. A criança já se preocupa com as relações de tamanho e de posição, embora apenas a nível de duas dimensões - a altura e o comprimento. Começa depois a surgir a representação da terceira dimensão, com bastante acuidade, levando a criança a tentar diversas vias para o conseguir. Um dos processos é o rebatimento do plano vertical no horizontal.
Dado o seu carácter transitório, alguns dos parâmetros que definem o "estádio do esquemático" coexistem com outros que são próprios do estádio subsequente.
Quando a criança começa a ter discriminação visual suficiente para estabelecer comparações entre a forma dos objectos e a forma das representações que faz deles, normalmente fica descontente, sendo capaz de se inibir perante esta actividade.
A criança possui já um grau de exigência que a motiva na procura da construção de imagens cada vez mais próximas do objecto representado. É o início do "estádio do realismo". Surge a partir daqui, a representação de actividades reconhecíveis no desenho, tentando mesmo individualizar as pessoas por meio de características que lhe são próprias (feições, vestuário, etc.). No que se refere à representação do espaço, a criança, preocupa-se com os pormenores. Utiliza a sobreposição. Quanto à terceira dimensão, continua a tentar uma forma que a satisfaça, relaciona os tamanhos dos objectos com as distâncias a que deles se encontra o observador.
EC
Para Lowenfeld (1961), quando a criança atinge o "estádio esquemático" (entre os sete e os nove anos), a criança representa a figura humana conseguindo desenhar quase todas as partes do corpo, ou mesmo todos os seus segmentos, como também é capaz de repetir uma mesma forma para representar o seu conceito de homem - o esquema.
Inicialmente, a figura humana, antes de se enriquecer com diversos pormenores, é representada por figuras geométricas, ou outras, que apenas têm significado no conjunto, pois isoladas, não têm relação com os segmentos do corpo que pretendem representar.
O esquema pode ser mais ou menos flexível ou então estereotipado. Assim, se a criança adapta o seu esquema, adapta-o à acção que quer representar, omitindo certas partes do corpo por não serem relevantes para o que pretende transmitir, ou então, exagerando outras para evidenciar o que foi importante na situação vivida. Trata-se de um esquema flexível.
Se, no entanto, a criança se fixa e se utiliza sempre em todas as circunstâncias o mesmo esquema sem o transformar, esse esquema é um estereótipo.
Lowenfeld (1961), refere que na transição do "estádio esquemático" para o início do "estádio do realismo", a criança enriquece o esquema da figura humana com pormenores que se aproximam da representação do real.
A influência do meio começa a fazer-se sentir de modo mais consciente e os objectos são representados minuciosamente. A criança já se preocupa com as relações de tamanho e de posição, embora apenas a nível de duas dimensões - a altura e o comprimento. Começa depois a surgir a representação da terceira dimensão, com bastante acuidade, levando a criança a tentar diversas vias para o conseguir. Um dos processos é o rebatimento do plano vertical no horizontal.
Dado o seu carácter transitório, alguns dos parâmetros que definem o "estádio do esquemático" coexistem com outros que são próprios do estádio subsequente.
Quando a criança começa a ter discriminação visual suficiente para estabelecer comparações entre a forma dos objectos e a forma das representações que faz deles, normalmente fica descontente, sendo capaz de se inibir perante esta actividade.
A criança possui já um grau de exigência que a motiva na procura da construção de imagens cada vez mais próximas do objecto representado. É o início do "estádio do realismo". Surge a partir daqui, a representação de actividades reconhecíveis no desenho, tentando mesmo individualizar as pessoas por meio de características que lhe são próprias (feições, vestuário, etc.). No que se refere à representação do espaço, a criança, preocupa-se com os pormenores. Utiliza a sobreposição. Quanto à terceira dimensão, continua a tentar uma forma que a satisfaça, relaciona os tamanhos dos objectos com as distâncias a que deles se encontra o observador.
EC
Bibliografia:
Lowenfeld, V. (1961) . Desarollo de la capacidad creadora. Buenos Aires:
Editorial Kapeluz.
Editorial Kapeluz.
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